FERRO, FEDERICI | HELENA SALGUEIRO

O corpo da mulher: a máquina de trabalho do capitalismo. O criador da força de trabalho por excelência. O trabalho reprodutivo e não remunerado das mulheres foi expropriado pelo estado durante séculos. Mas o corpo que tenta descolonizar sempre foi apontado como o corpo de uma bruxa. Baseado nas ideias da feminista Silvia Federici, este é um poema teatral em que a arte da ação, a poesia e a dança flutuam de forma visceral, vermelha, política, estranha. Um canto contemporâneo às bruxas, à reapropriação do sangue, do fogo.

Ficha Artística e Técnica_
Mulher, texto_ Helena Salgueiro | Voz Estado_ Estevo Creus | Música_ Atzi Muramatsu | Idioma_ Galego | Género_ Performance | Classificação_ M/12 | Duração_ 45m