FRÁGIL | COMPANHIA ABSURDA [PORTUGAL]

SINOPSE

Não existe nenhum ser invulnerável. A vulnerabilidade existe em cada um de nós e curiosamente quando pensamos nela geralmente a associamos à fraqueza. Em qualquer ser vivo está presente a vontade de sobrevivência, e por isso o medo de ser vulnerável. Mas e se olharmos para a vulnerabilidade como uma capacidade? Sermos capazes de nos expor, reagir, resistir e recuperar, tal como a capacidade de amar ou pensar.
Ao reprimirmos as nossas fragilidades somos levados a um espaço onde deixamos de nos sentir vistos ou reconhecidos, e assim crescem emoções e sentimentos negativos como a raiva, o medo e a tristeza. Inspiradas pelo universo surrealista, o espetáculo divide-se por vários quadros que se focam cada um deles, Numa realidade imaginária e exagerada de uma personagem que se altera em todos estes quadros. Cada um destes momentos expõe um reflexo das fragilidades físicas ou emocionais dessa mesma personagem naquele momento e naquele espaço em situações que transportam o público para um imaginário coletivo.
Exploramos de forma abstrata, absurda e metafórica várias situações presentes ao longo da vida de cada um de nós nas suas várias etapas. Temos como objetivo aprofundar o conceito da vulnerabilidade e de que forma isto é entendido, sendo esta a grande força motriz para esta criação.
A narrativa será auxiliada na sua interpretação pela parte plástica que estará presente e define-se através de uma linguagem visual num ambiente surrealista.

Direção Artística e Interpretação:  Ariana Sebastião, Carolina Vasconcelos, Lia Vilão e Sofia Encarnação
Composição Sonora: Rafael Maia
Design de luz:  Tiago Santos
Figurinos:  Antonica Lucala
Fotografia: Ashleigh Georgiou
Duração: 1 hora
Faixa etária: M/3