contraDANÇA - festival de dança e movimento contemporâneo
13 anos de dança e movimento contemporâneo no interior
O contraDANÇA chega em 2022 à 13.ª edição. Trata-se de um festival com uma base artística sólida, um espaço comum onde a palavra-chave é o movimento contemporâneo, onde a dança a performance, o teatro, o novo circo e a música se combinam e conjugam.
O festival tem como objetivo promover e desenvolver as várias formas de expressão artística contemporâneas na região. É um espaço onde novos artistas e projetos embrionários encontram visibilidade e oportunidade de divulgação, juntando criadores consagrados e emergentes. Desde a primeira edição do festival (2006) continuamos a desbravar caminho para a criação contemporânea, no interior do país. Projetos que conquistam públicos nas grandes cidades tardam a chegar à região, alguns deles nunca cheguem a pisar o solo do interior. O contraDANÇA assume-se como uma montra artística para a região, na qual desfilam vários espetáculos e projetos, por vezes, difíceis de classificar. Uma ocasião única para assistir a espetáculos diferentes, que este ano serão apresentados na Covilhã, Gouveia, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres e Teixoso, contribuindo para a democratização das artes. O alcance do festival continua a crescer, chegando este ano, pela primeira vez, a Figueira de Castelo Rodrigo, sem descurar a aposta no serviço educativo que também se destaca nesta edição. As sessões para escolas vão este ano chegar a 500 crianças. No passado o contraDANÇA viajou até Belmonte, Castelo Branco, Fundão, Paul, Santa Maria da Feira, Seia, Silvares e Tortosendo. Com o festival contraDANÇA pretendemos chegar a uma população que queremos mais desperta para espetáculos inovadores e capazes de despertar o sentido estético das gentes do interior. Hoje, o contraDANÇA assume um carácter de sensibilização cultural na região, fomenta a importância das manifestações artísticas, de cariz mais contemporâneo, na formação e desenvolvimento de uma consciência crítica. Pretendemos desmistificar as artes contemporâneas numa aproximação ao público, fazendo-o sentir-se o elemento mais importante e estimulá-lo, porque não, para uma futura intervenção nos processos criativos. Realizar um projeto deste género no interior não é a mesma coisa que realizá-lo num concelho do litoral, ou junto de uma grande metrópole. O impacto, aqui é sempre maior e mais justo. Tudo o que se faça em termos culturais no interior será sempre pouco quando comparado com outros locais.