E-NXADA | ERVA DANINHA
28 DE SETEMBRO_ 21H00 | FORNOS DE ALGODRES_ANFITEATRO DO OLIVAL DA VINHAE-NXADA | ERVA DANINHA

Sinopse
Espetáculo de circo contemporâneo que remete para a ruralidade, a sua desconstrução e imaginário sob um ponto de vista urbano e contemporâneo. Investigação artística através da relação do corpo e do objeto em cruzamento com a instalação plástica, composição sonora e iluminação. Partindo da ideia do trabalho original e primário e do seu lugar no espaço urbano atual, escolhemos um objeto que cava os tempos até hoje – a enxada. Símbolo de trabalho, de ligação entre o passado e o presente, de repetição e equilíbrio comuns ao circo contemporâneo. Uma alusão poética ao trabalho da terra através de um objeto/alfaia ancestral que relaciona o homem com a paisagem. Partimos do ritual, do esforço e resistência, para simbolicamente apresentar um qualquer ciclo agrícola. Cavar, semear, germinar, regar e colher. Através da desconstrução da enxada aludimos ao espírito da materialidade rural para o contexto urbano, crescentemente imaterial/evanescente. Recordar as origens, a importância da agricultura na fixação dos povos e do seu desenvolvimento e a relação do homem com a natureza. Dialéticas arcaicas/contemporâneas no território português em transformação acelerada. Onde fica o rural e para onde segue? Um encontro entre duas estruturas de regiões diferentes de contextos sociais, económicos e políticos distintos.
A Erva Daninha uma companhia de novo circo da cidade do Porto integrada num contexto urbano cosmopolita em diálogo com a Binaural/Nodar uma estrutura da região de Lafões cujo trabalho incide sobre o experimental em contexto rural.
Duração: aprox. 40 min
Classificação etária: automática M3
Ficha Artística
Direção artística e conceção plástica: VASCO GOMES, JULIETA GUIMARÃES | Interpretação: JORGE LIX, FELIPE CONTRERAS, VASCO GOMES, (intérprete original RODRIGO MATOS) | Iluminação: ROMEU GUIMARÃES | Composição sonora: LUÍS COSTA | Cocriação: ERVA DANINHA, BINAURAL/NODAR | Coprodução: TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO | Apoios: TEATRO MUNICIPAL DO PORTO, INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO