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VERSE$ | FLÁVIO RODRIGUES

28 DE OUTUBRO_ 22H30 | COVILHÃ_ TMC

VERSE$ | FLÁVIO RODRIGUES

SINOPSE

A minha relação com o som é cada vez mais frequente e pessoal, contudo puramente poética e ocasional. Não tendo qualquer formação académica neste sentido, deixo-me levar pelo meu instinto de criação e estética. A sedução em criar paisagens sonoras é para mim a possibilidade de inventar lugares: interessa-me esta conexão – o som como lugar em potência. Dou início a este projeto com a recolha de uma série de material sonoro que fui criando (experimentando) desde 2011, e que, por diversas razões, foram colocados de parte, mas sem terem ido parar ao caixote do lixo virtual (todas as minhas experiências neste contexto são realizadas no meu computador, recorrendo a softwares próprios para o efeito). Os ficheiros, neste caso músicas soltas, mantiveram-se. Se por um lado não lhes via um uso concreto, por outro lado permaneciam (quase que) em espera. Num domingo como qualquer outro, resolvi fazer uma limpeza à memória do meu computador, e juntar todos esses ficheiros num só. Esta peça única, que intitulei de VERSE$, foi ganhando especificidade e o meu interesse em aprofundá-la cresceu. VERSE$ é em modo de resumo, um bailado. A solo. O meu papel consiste em criar um paralelismo entre a composição sonora e a composição coreográfica. Esta peça musical, VERSE$, conclui-se como reflexo de uma série de temáticas que têm sido recorrentes nos meus projetos, particularmente por conter samples e captações sonoras, exploradas no decorrer do processo de criação e experimentação de performances como Inverno (2011), CATÁLOGO (2008/ 2012), RARA (2013), ou NIL-CITY (2013). Após a conclusão da peça musical, a minha primeira vontade foi oferecer-lhe um lugar autónomo, disponibilizando-a gratuitamente on-line. Paralelamente, surge também a vontade de a experienciar em estúdio, atribuindo-lhe uma fisicalidade, um corpo. Após várias experiências neste sentido, concluo que esta nova presença torna-se essencial e parte integrante – passa a interessar-me que para VERSE$ exista um corpo que habite o lugar criado pela paisagem sonora. Propostas como executar, acumular, improvisar, estruturar, mapear, anotar, transformar e interpretar são alguns dos termos e ideias recorrentes em estúdio – a dança como recetáculo de todas estas propostas. No que diz respeito à coreografia, interessa-me, como para NIL-CITY (2013) e Sequence (2008), a criação de uma partitura: um mapa. Importante também referir que para VERSE$, como performance, interessa-me que seja um medley de gestos e posturas diluídas, roubados a uma cultura quase pop, quase excessiva, quase barroca, quase real de tão falsa: os dinossauros 3d, a ficção extra-científica, o Peter Pan acompanhado dos seus meninos perdidos e punks, os unicórnios, os gangues modernos, o hip hop luxuoso, o twerk unissexo, o mix-up étnico, a derrota free-spirit, os blogues íntimos, a internet em geral (que no “maximalismo” visual perdeu a ideia de autor) são algumas das propostas para tornar o corpo de VERSE$ vivo.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Uma performance de_ Flávio Rodrigues | Participação especial (voz e som)_ Camila Neves e Bruno Senune | Financiamento_ Fundação Calouste Gulbenkian

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